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Mudas de Pitaia – Roxa Costariquensi

Vendido por: Disk Mudas
Família: Cactaceae
Espécie: Selenicereus undatus
Divisão: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales

Hierarquia Taxonômica

Reino: Plantae
Filo: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Gênero: Selenicereus
Espécie: Selenicereus costaricensis

Sinônimos Relevantes

Hylocereus costaricensis, Cereus trigonus var. costaricensis, Hylocereus polyrhizus

Forma de Vida e Substrato

O Selenicereus costaricensis é um cacto epífito e trepador, caracterizado por caules suculentos e ramificados que utilizam raízes aéreas para se fixar em suportes como árvores ou estruturas artificiais. Adaptando-se bem a substratos bem drenados, prefere solos ricos em matéria orgânica. Em seu habitat natural, é encontrado em florestas tropicais úmidas, crescendo sobre árvores e rochas, aproveitando a umidade e os nutrientes disponíveis nesses ambientes.

Descrição com Campos Controlados

– **Altura**: Pode alcançar até 10 metros de comprimento quando apoiado em suportes adequados.
– **Caule**: Verde, triangular, com margens onduladas e espinhos curtos.
– **Espinhos**: Pequenos, de 2 a 4 por areola, acompanhados por pelos que caem com o tempo.
– **Flores**: Grandes, noturnas, brancas internamente e com tonalidades externas que podem variar entre branco e vermelho, medindo até 30 cm de comprimento.
– **Frutos**: Ovais, com casca vermelha e polpa vermelha intensa, contendo pequenas sementes pretas.

Origem

O Selenicereus costaricensis é nativo da América Central, especificamente de países como Costa Rica e Nicarágua. Nessas regiões, cresce naturalmente em florestas tropicais, onde as condições de temperatura e umidade são ideais para seu desenvolvimento.

Endemismo

Embora seja nativo de áreas específicas da América Central, o Selenicereus costaricensis não é considerado endêmico, pois sua distribuição abrange várias regiões dentro e fora de seu habitat original, especialmente devido ao cultivo comercial de seus frutos.

Distribuição

Além de sua ocorrência natural na Costa Rica e Nicarágua, o Selenicereus costaricensis é cultivado em diversas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo, incluindo países da América do Sul, Sudeste Asiático e Austrália, devido ao interesse comercial por seus frutos conhecidos como pitayas ou frutas-do-dragão.

Domínios Fitogeográficos

O Selenicereus costaricensis é encontrado predominantemente em domínios fitogeográficos de florestas tropicais úmidas, onde as condições de temperatura e umidade favorecem seu crescimento e frutificação.

Tipo de Vegetação

Este cacto é típico de florestas tropicais úmidas, crescendo como epífita em árvores ou como litófita em rochas, aproveitando a umidade e os nutrientes disponíveis nesses ambientes.

Nomes Vernáculos

Pitaia-roxa, Fruta-do-dragão, Pitaya, Pitaia, Dragon Fruit, Night-blooming Cereus

Descrição Geral

A Pitaia-roxa (Selenicereus costaricensis), também conhecida como Fruta-do-dragão, é uma cactácea trepadeira de crescimento vigoroso. Seus caules são suculentos, verdes e apresentam margens onduladas com espinhos curtos. As flores são grandes, noturnas e exalam uma fragrância agradável. Os frutos são ovais, com casca vermelha vibrante e polpa roxa intensa, repleta de pequenas sementes pretas. O sabor é doce e refrescante, tornando-a apreciada tanto para consumo in natura quanto em preparações culinárias diversas.

Descrição das Sementes

As sementes da Pitaia-roxa são pequenas, pretas e brilhantes, com formato oval. Elas estão distribuídas uniformemente na polpa roxa do fruto e são comestíveis, conferindo uma textura crocante quando consumidas junto à polpa. As sementes possuem uma casca dura que protege o embrião, permitindo-lhes manter a viabilidade por períodos prolongados quando armazenadas em condições adequadas.

Requisitos de Crescimento

A Pitaia-roxa prospera em climas tropicais e subtropicais, preferindo temperaturas entre 18°C e 28°C. Necessita de alta luminosidade, sendo ideal o cultivo sob sol pleno ou meia-sombra. O solo deve ser bem drenado, com pH entre 5,5 e 7,0, rico em matéria orgânica. Embora tolere períodos curtos de seca, a irrigação regular é essencial para um bom desenvolvimento, especialmente durante a floração e frutificação. A planta é sensível a geadas e temperaturas abaixo de 10°C podem prejudicar seu crescimento.

Tempo de Germinação

As sementes de Pitaia-roxa geralmente germinam entre 11 a 14 dias após a semeadura, dependendo das condições ambientais. Temperaturas entre 20°C e 35°C favorecem uma germinação mais rápida e uniforme. A utilização de substratos bem drenados e mantidos úmidos, mas não encharcados, é crucial para o sucesso da germinação.

Tempo de Colheita

A primeira colheita de frutos ocorre geralmente entre 1 a 3 anos após o plantio, dependendo das condições de cultivo e do método de propagação. Após a floração, os frutos levam cerca de 30 a 50 dias para amadurecer. A colheita é realizada quando a casca do fruto adquire coloração vermelha intensa e as escamas começam a amarelar. Frutos maduros devem ser colhidos com cuidado para evitar danos.

Usos

A Pitaia-roxa é consumida principalmente in natura, sendo apreciada por seu sabor doce e refrescante. Além disso, é utilizada na preparação de sucos, smoothies, geleias, sorvetes e outras sobremesas. Suas flores podem ser consumidas como vegetal ou utilizadas para fazer chá. As sementes possuem propriedades laxativas leves e são ricas em ácidos graxos essenciais. Estudos indicam que a fruta possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e pode auxiliar no controle de glicemia e colesterol.

Cuidados e Manutenção

Para um cultivo bem-sucedido da Pitaia-roxa, é essencial fornecer suporte estrutural, como treliças ou estacas, para que a planta possa se apoiar e crescer verticalmente. A poda regular é recomendada para remover ramos danificados ou doentes e para estimular a ramificação, facilitando a colheita e melhorando a circulação de ar. A adubação deve ser equilibrada, com atenção para não fornecer excesso de nitrogênio, que pode favorecer o crescimento vegetativo em detrimento da frutificação. A irrigação deve ser ajustada conforme as condições climáticas, evitando o encharcamento do solo. Monitorar a presença de pragas e doenças é importante para manter a sanidade da planta.

Referências Bibliográficas

– https://en.wikipedia.org/wiki/Selenicereus_costaricensis
– https://www.petz.com.br/blog/dicas/como-plantar-pitaya/
– https://wikifarmer.com/library/pt-br/article/selenicereus-costaricensis-sementes-de-pitaia
– https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1140650/1/livropitaya-versaofinalweb.pdf
– https://www.researchgate.net/profile/Vicente-Queiroga/publication/353020891_PITAHAYA_Hylocereus_spp_SISTEMA_PRODUTIVO_DE_CACTOS_TREPADEIRAS_Editores_Tecnicos/links/60e482eca6fdccb74511f628/PITAHAYA-Hylocereus-spp-SISTEMA-PRODUTIVO-DE-CACTOS-TREPADEIRAS-Editores-Tecnicos.pdf

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